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Que difícil fazer um post desse, porque sei que faltarão muitas informações sobre essas três lendas do jazz. Então farei apenas uma menção honrososa a eles, que merecem no mínimo 3 posts cada, pela imensa contribuição deixada para a música Moderna e Contemporânea.


Louis Daniel Armstrong (Nova Orleans, 4 de agosto de 1901 — Nova Iorque, 6 de julho de 1971), é considerado "a personificação do jazz". Louis Armstrong é famoso tanto como cantor quanto como trompetista. Armstrong passou a sua juventude na pobreza, num bairro de Nova Orleans, e trabalhou como entregador de jornais e sapateiro ambulante para manter a sua mãe longe da prostituição, mas não deu certo.
Louis Armstrong - Mack the Knife

Nos seus primeiros anos como profissional sua melhor e mais conhecida música foi "Hot Five &Hot Seven". Ainda hoje ele é conhecido por isso. Armstrong foi fortemente influenciado por Martin Luther King no tipo de músicas que ele tocava e nas letras, que eram algumas vezes acerca do racismo e da necessidade de acabar com isso.
Foi um dos nomes mais importantes para a história e evolução do Jazz, participando desde os movimentos do Ragtime, Dixieland, estilo New Orleans até o Swing. As suas últimas palavras foram: "Eu tive o meu trompete, uma vida linda, uma família, o Jazz. Agora estou completo".
Música Histórica: What a Wonderful World
"Duke" Ellington (Washington, 29 de Abril de 1899 — Nova Iorque, 24 de Maio de 1974) foi um compositor de jazz, pianista e líder de orquestra estadunidense. Sua música foi uma das maiores influências no jazz desde a década de 1920 até a de 1960. Ainda hoje suas obras têm influência apreciável, sendo considerado o maior compositor de jazz americano de todos os tempos.
Duke Ellington - It don't mean a thing (1943)
Cresceu ouvindo estilo Ragtime (+- 1890 a 1910) e teve como seus maiores ídolos Harvey Brooks e Fats Waller. Atingiu o auge da carreira e o ápice de sua criatividade no estilo Swing, por volta dos anos 40.
Duke Ellington: Take The "A" Train
Duke além de influenciar quase todos os grandes nomes do Jazz e contribuir com trilhas sonoras para inúmeros filmes, sempre foi um inovador, desenvolvendo novos métodos de composição e buscando novas sonoridades. Ellington estava muito a frente a sua época e arrisco-me a dizer que ele tenha sido o primeiro “Produtor Musical”.
Duke Ellington - Perdido
Um grande memorial a Duke Ellington criado pelo escultor Robert Graham foi-lhe erguido em 1997, no Central Park - Nova Iorque. Uma escola dedicada à sua honra e memória também foi erguida em Washington D.C, a The Duke Ellington School of the Arts.
Miles Dewey Davis Jr (Alton, 26 de Maio de 1926 — Santa Monica, 28 de Setembro de 1991) foi um trompetista, compositor e bandleader de jazz norte-americano. Considerado um dos mais influentes músicos do século XX, Davis esteve na vanguarda de quase todos os desenvolvimentos do jazz entre a Segunda Guerra Mundial e a década de 1990.
So What
Miles em seus grupos "revelou" inúmeros músicos, que mais tarde se tornariam lendas também, como os pianistas Joe Zawinul, Chick Corea e Herbie Hancock, os saxofonistas John Coltrane, Wayne Shorter, George Coleman e Kenny Garrett, o baterista Tony Williams e o guitarrista John McLaughlin. E tocou em grupos menores com os fantásticos Charlie Parker, Sonny Rollins, Art Blakey, Horace Silver, Thelonious Monk, Milt Jackson, Charles Mingus, entre outros.
Miles Davis - Milestones (Live)
Dos três nomes desse post Miles provavelmente tenha sido o mais rico na infância, facilitando conseguir algumas coisas, mas também dificultando em outras, por sofrer preconceito de outros músicos que não tiveram a mesma "sorte" que a dele. Eu, como um mero músico de bairro, tenho para mim o Miles como um dos três nomes da música que mais me influenciam.
Tutu
Musicalmente falando ele não foi o melhor, e talvez nem esteja entre os melhores, mas sua criatividade e ousadia musical me inspiram a cada dia. Davis esteve presente, sendo um dos criadores inclusive, no desenvolvimento de inúmeros gêneros musicais como o Cool Jazz, Acid Jazz e Jazz-Rock, que influenciam grande parte dos estilos tocados hoje, como a música eletrônica, o Soul, Hip-Hop entre outros.
Olha que curioso, chegamos em Michael Jackson: Human Nature
"Não toque o que está lá, e sim o que não está..."
"Para mim a vida e a música são só uma questão de estilo..."




De tanto ouvir essa magnífica cantora nos últimos dias, senti a necessidade de compartilhar com vocês a sonoridade dessa Diva! Então para começar, a música de João Donato regravada por Bebel, que tanto me inspirou.

“Bananeira”
Bebel Gilberto (Nova Iorque, 12 de maio de 1966) é uma cantora e compositora brasileiro-americana. Filha de ninguém menos que João Gilberto e Miúcha, logo seguiu os passos dos pais, misturando os ritmos brasileiros à contemporaneidade nova iorquina. Com a adição de elementos de música eletrônica, levou o legado do pai, um dos criadores da bossa nova, para as pistas de dança, fazendo sucesso pelos EUA e Europa.
"Sem Contenção"
Aos nove anos já havia cantado em grandes casas de shows americanas, ao lado da mãe e de outros grandes músicos do jazz como o saxofonista Stan Getz. Mas a estréia solo só aconteceu em 1986, num álbum contando com parcerias de renome, entre elas do amigo Cazuza.
No ano 2000, com o álbum "Tanto Tempo", Bebel ratifica os experimentos realizados com a música brasileira, dando um banho eletrônico na bossa nova e se consolidando como a artista brasileira que mais vendeu discos nos Estados Unidos desde os anos 60.
Após o álbum "Tanto Tempo" vieram "Bebel Gilberto (2004)" e "Momento (2007)", onde Bebel graciosamente passeia entre o lounge, eletrônico e acústico, mostrando um talento imenso em incorporar estilos e elementos diversos numa mesma música.
Seu disco mais recente é "All in One (2009)", com um super time de produtores, como Mark Ronson (Amy Whinehouse, Lily Allen), John King (Dust Brothers, Beck), Daniel Jobim, Carlinhos Brown, Didi Gutman (Brazilian Girls) e Mario Caldato Jr (Beastie Boys, Bjork, Jack Johnson).
Enfim, é impossível falar de Bebel Gilberto em apenas um post, mas logo logo ela aparecerá por aqui novamente.
Lógico que não podia deixar de citar a twitada que recebi dela! Confira no Twitter: http://twitter.com/bebelgilberto

Nicola Kramer é cantora Alemã* (carente de fontes) de Lounge e NuJazz, descoberta pelos fantásticos "Jazzanova". Em suas músicas notamos não só a bela estrutura harmônica e melódica, como uma letra muito emotiva:
"Nothin' much goin' on, summer days last so long
So many things to do, I know I'll get round to you
Relax, Unwind, Enjoy your time
I feel lucky being with my mind
Little, little signs help me see
When they happen, I'm where I'm meant to be
So Long, So Long, So Long, So Long, So Long"

Outra grande característica de Nicola é o uso do “contraponto” (técnica usada na composição onde duas ou mais vozes melódicas são compostas simultaneamente), tornando suas musicas ainda mais atraentes.

Nessa levada maravilhosa, com muitos elementos do soul e R&B, Nicola torna a música bem contemporânea, com os vários elementos eletrônicos incorporados “suavemente” no decorrer da música.

Onde encontrar mais sobre Nicola Kramer? Bem, eu não sei rs, provavelmente só no youtube mesmo, por enquanto.