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Raul Midón (44 anos) é um cantor norte-americano, do estado do Novo México. De descendência Latina e Africana, nasceu prematuramente em um hospital rural.

Midón combina sua voz distinta, com dedilhados complexos, batidas no violão e sons de trompete na boca para criar um estilo unico. É influenciado por praticamente todos os gêneros musicais como o jazz, blues, Rock, R & B e folk.

"Sunshine", do álbum "State of Mind" 2005


"Stand of mind", canção título do álbum lançado em 2005


Raul começou a carreira como backing vocal de artistas latinos consagrados, como Shakira, Alejandro Sanz, Julio Iglesias e Jose Feliciano. Depois de excursionar com Shakira, decidiu abandonar o posto de backing para seguir carreira solo e se mudou para Nova Iorque.

Após isso Midón fez a música Adam n' Eve n' Eve para os créditos finais do filme de Spike Lee para o público LGBT, "She Hate Me" (2004). Sua outra canção, "Everybody", foi destaque na trilha sonora do filme, "The Peaceful Warrior", estrelado por Nick Nolte.

"Don't Take It That Way" do seu mais recente álbum "Synthesis" (2009)


Donald Fagen é um cantor e multi-instrumentista norte-mamericano nascido no estado de New Jersey, EUA. Começou a carreira em 1971 criando a banda Steely Days. Na década seguinte seguiu para a carreira solo, o que pouco tempo depois lhe renderia vários prêmios como o de doutor honorário da Berklee College of Music e a homenagem no hall da fama do Rock and Roll pelo álbum gravado justamente na década de 70 com o Steely Dan.

Suas primeiras influências vêm do Rock e R&B, principalmente com Chuck Berry, mas após começar a frenquentar o "Newport Jazz Festival" e descobrir o som de nomes como Miles Davis,
Charles Mingus e Sonny Rollins tornou-se fã declarado do Jazz.

"IGY" do álbum "The Nightfly" (1982) é o primeiro grande sucesso de Donald em carreira solo. Essa música inclusive ficou no TOP 10 mundial durante várias semanas.


"What I Do" de seu ultimo álbum "Morph the Cat" (2006) é uma canção inspirada em seu amigo, Ray Charles, que após a morte faz Donald perguntar-se: O que eu faço?


Fagen faz uma música moderna onde é possível ouvir as características de vários estilos diferentes na mesma música. Ele imprime o Soul e o Pop, mas ao mesmo tempo faz-se perceptível as influências marcantes do Rock e do Jazz.

Eliane Elias é uma pianista e cantora brasileira, radicada nos EUA desde a década de 80 após uma turnê com o sensacional baixista de jazz Eddie Gomez. Gravou inúmeros discos, entre eles um dueto com Herbie Hancock. Após 1989, coneçou a cantar em suas gravações.

Contratada pela tradicional gravadora Blue Note, despertou a atenção da crítica com sua mistura entre jazz tradicional e ritmos e harmonias tipicamente brasileiros.

Suas principais referências são: Bud Powell e Art Tatum, de quem transcrevia os solos aos 12 anos de idade.

Nos Estados Unidos consolidou sua carreira de pianista de jazz, tendo gravado mais de dez discos, um deles dedicado a músicas de Tom Jobim. Já tocou com músicos consagrados como Michael Brecker, Joe Henderson, Toots Thielemans, Jack DeJohnette e Marc Johnson. Dentre os artistas brasileiros, tocou com Gilberto Gil, Caetano Veloso, Ivan Lins, Toninho Horta e Naná Vasconcelos, entre outros.

Eliane também é adepta aos novos estilos derivados do jazz como o acid jazz, lounge e smooth jazz, além de acrescentar todos esses elementos à música brasileira, principalmente à bossa nova.

"A Rã" - Live in Marseille

Sensacional performance em "The Time Is Now" com uma levada muito interessante do batera Satoshi Takeishi e uma bela harmonia do piano.
Lenine é mais um medalhão a entrar no blog, e olha que não foi por falta opções do segmento "alternativo", que é uma das minhas propostas. Acontece que esse cantor, compositor, músico e produtor pernambucano de 51 anos me impressiona a cada show ou música que escuto. O considero "Rei dos compassos alterados" (música que a contagem não é baseada naquele um, dois, três, quatro) e das misturas rítmicas brasileiras. Misturar Rock com Maracatu e ficar com cara de Soul não é tão fácil assim.

Veja: "Jack Soul Brasileiro"

A influência do cara vai desde Tchaikovsky e Chopin a Gil Evans e Hermeto Pachoal. Como produtor trabalhou com nomes como Maria Rita e Chico César. Mais tarde ganhou dois prêmios Grammy Latino: um pelo “Melhor Álbum Pop Contemporâneo” com "Falange Canibal", e outro em 2009 na categoria melhor canção brasileira com "Martelo Bigorna". Suas músicas são constantemente incluídas como trilhas sonoras de novelas e filmes, e uma dessas, que destaca bem tudo que falei acima é "Do it (2005)", da novela "Belíssima".

Aqui temos uma contagem até 7 (7/4 musicalmente falando)

"Dizem que faço uma música que agrega manifestações musicais brasileiras e de outros cantos do mundo. Sons que não se encaixam em um único gênero e desconhecem limites. Eu concordo. Pelo menos, é o que tento!" - Lenine

"Hoje quero sair só"

Mas, depois de tudo isso penso: quem sou eu para falar de Lenine? Veja a matéria do "The New York Times" em 7 de Junho de 2000 - Brazil's Lenine:A Prince of Pop


Hoje apresento um cara genial: Gennnk! Por que ele é genial? Porque usou a internet da maneira como ela deve ser usada, unindo "mundos" distantes num mesmo lugar, fazendo jus ao termo globalização.

Gennnk mora na Moldávia (pequeno país da Europa Oriental, situado entre a Ucrânia e a Roménia) e tem grande fama no youtube por juntar músicos de diversas partes do mundo para gravar suas músicas ou covers. Mas, como ele faz isso?

Ele simplesmente grava a música que quer em seu estúdio, tocando o seu vibrafone e teclado, e envia a faixa por e-mail para algum músico de qualquer outro lugar que ele escolhe pelo prórpio youtube. Esse músico então grava o instrumento dele sobre a faixa de Gennnk e envia a faixa para o próximo músico que toque outro instrumento, e assim sucessivamente. O resultado disso é uma banda "Global" com cada músico em seu respectivo país. Mas o melhor é que além do audio Gennnk sicroniza também o vídeo dando uma credibilidade ainda maior ao feito.

As idéias de Gennnk já estão sendo estudadas pelo mundo inteiro, inclusive pela professora Letícia Capanema que postou em seu site (www.leticiacapanema.com) uma matéria paralela a esse assunto.

Mas além de uma ótima idéia interativa, musicalmente falando esse trabalho não ficou devendo em nada. Os músicos e as músicas foram escolhidas corretamente e a qualidade musical fica comprovada nesses vídeos que contam inclusive com a participação de um brasileiro em um deles.

"Jackie" - o primeiro vídeo com uma cantora.


"Colibri" - Incognito. Essa música ficou sensacional!
O post de hoje é um pouco diferente. Faremos um comparativo da música "Asa" do Djavan em parceria com o grande guitarrista Lee Ritenour.

Pra começar tanto o Djavan quanto o Ritenour dispensam comentários, pois são referências mundiais quando o assunto é música e composição. Mas nos vídeos a seguir podemos ver o quanto a música é dinâmica, uma verdadeira arte que mesmo quando repetida várias vezes nunca será da mesma forma.

Primeiro vemos a performance espetácular de Djavan no programa americano "Sunday Night" de David Sanborn. Além uma bela interpretação, Djavan conta com simplesmente os melhores músicos do mundo, como o próprio Sanborn no sax, Marcus Miller no baixo, Omar Hakin na bateria, Hiram Bullock na guitarra, Phillipe Saisse no teclado, Don Alias na percussão. Nessa época esses músicos acompanhavam nomes como Michael Jackson e Madonna, e também participaram de parte da história do Jazz, acompanhando entre vários nomes o mito Miles Davis.


Agora a mesma música na versão do guitarrista Lee Ritenour. O detalhe é o vocalista "tentando" cantar em português uma música que é dificil até para os próprios brasileiros.


Agora tirem suas próprias conclusões. O mais importante dessa comparação é ver o quanto a música é infinita. Se mil pessoas tentarem tocar essa música ou qualquer outra, cada uma tocará de uma maneira diferente, mesmo que tentem "imitar" a original, jamais ficará igual.
Hoje falarei de uma cantora brazuca que adimiro muito: Izzy Gordon. Além de ótima cantora é a simpatia em pessoa. De uma família musical, filha de Dave Gordon e sobrinha de Dolores Duran, Izzy acaba de lançar seu segundo álbum como compositora "O Que Eu Tenho Pra Dizer " e passeia por maracatu, samba, jazz e bossa.

Já cantou para nomes como U2 e Quince Jones, sendo elogiada por ambos.

Entre suas influências estão a magistral Ella Fitzgerald, Jarah Jane e Erika Badul e as brasileiras Mariana Aydar, Céu, Marisa Monte e a propria tia Dolores Duran, claro.

O primeiro álbum de Izzy "Aos mestres com carinho" em homenagem a Dolores, recebeu duas indicações para o Grammy Latino e o Premio Tim (revelação).

"Feel Like Make love" de Roberta Flack e "Pescador de ilusões" numa versão mais light e muito interesante.


Neste segundo CD demonstra uma contemporaneidade incrível, misturando samba, jazz, soul, rock e pitadas eletrônicas e scratchs do DJ Gran Master Ney.

"De Cada Lado" - O Que Eu Tenho Pra Dizer (2010)

Bitter: Sweet é uma dupla de Los Angeles, EUA, que mistura música eletrônica, lounge e trip-hop com sotaques de jazz e tango. A dupla é formada por Shana Halligan que compõe, fornece vocais e letras e Shahani Kiran, produtor e compositor.

Recentemente, foram listados no Top 10 da iTunes Store além de aparecerem entre os primeiros de várias rádios européias. Seus trabalhos têm sido parte da trilha sonora de vários filmes como "O Diabo Veste Prada" e séries como "Smallville".

O primeiro álbum "The Mating Game" (2006) venceu a sexta edição do Prêmio Anual de Música Independente de Melhor Álbum Pop / Rock. Em 2007, Bitter: Sweet lançou "The Remix Game" disponibilizando, inclusive, as faixas em vinil. E em 2008 gravou o álbum "Drama" rendendo a maioria de suas músicas para peças publicitárias da Victoria's Secret por exemplo.

Bitter: Sweet é mais uma prova de como é possível misturar os vários estilos musicais, mais a música eletrônica, e manter um bom nível instrumental e uma melodia doce e suave.

"The Mating Game" mostra um pouco dessa mistura, além de apresentar uma ótima fotografia nesse clipe.


"Dirty Laundry" - Música de um dos comerciais da Microsoft. Ótima escolha!

Natural do estado de Ohio, EUA, Jeff Golub é um guitarrista de jazz contemporâneo. Já gravou onze álbuns solo e três com a banda instrumental "Blue Avenue". Golub também trabalhou como sideman (músico freelancer) de uma série de artístas bem sucedidos do pop e rock.

Seu trabalho mais conhecido foi com Rod Stewart, com quem tocou de 1988 até 1995, gravando quatro álbuns e participando de cinco turnês mundiais, bem como a gravação do DVD ao vivo "One Night Only" no Royal Albert Hall.

É formado na Berklee College of Music em Boston (maior universdade de música do mundo) e suas principais influências são: B.B King, Eric Clapton, Jeff Beck, Jimi Hendrix, Buddy guy, etc.

Jeff tem um estilo muito particular de tocar guitarra, mostrando em suas música caracteríscas do jazz, soul, rock e blues. Essas características ficam bem claras na faixa "Do It Again" do álbum "Cut the Cake (2002)".


Na faixa "Hello Betty" do álbum "Grand Central Station (2003)" fica evidende a influência do lendário guitarrista Wes Montgomery na carreira de Jeff.